Governo Federal vai atualizar tabela do Imposto de Renda
A faixa de isenção, hoje em R$ 1,9 mil, deve aumentar, mas o valor ainda não foi definido.
O Ministério da Economia faz os últimos cálculos antes de dar o sinal verde para a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) ainda este ano. Entre reduzir o Imposto de Renda para as empresas e a tributação das pessoas físicas, a preferência do ministro da Economia, Paulo Guedes, é a correção da tabela e da faixa de isenção do IRPF.
A faixa de isenção, hoje em R$ 1,9 mil, deve aumentar, mas o valor não está definido. Em projeto que passou na Câmara e está parado no Senado, a elevação da faixa de isenção prevista é para R$ 2,5 mil. Mas no projeto o governo teria receitas extras com a volta da taxação de lucros e dividendos de acionistas de empresas.
Em evento promovido nesta quinta-feira, 7, pelo Bradesco, Guedes sinalizou que faria a correção da tabela, mas não deixou claro se seria ainda em 2022 ou para 2023. O ministro recebeu alertas do secretário especial de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, para ter cautela com a medida e o impacto nos cofres públicos.
O entendimento é de que a mudança, que beneficiaria a todos os contribuintes, não precisaria de compensação com aumento de outros tributos como exige a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O governo ainda tem uma folga de R$ 45 bilhões na meta de R$ 170 bilhões de déficit primário das contas públicas. Como é do lado das receitas, a desoneração do IR não afeta o teto de gastos (regra que atrela o crescimento das despesas à inflação), mas os Estados e municípios perderiam ainda mais receitas porque o tributo tem a arrecadação compartilhada com eles.
Veja também: PRAZO DO IMPOSTO DE RENDA 2022 É PRORROGADO
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Fonte: Receita Federal do Brasil
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Sou idoso 7 anos e minhas despesas com medicamentos aumenta a cada dia e a tendência é piorar. a falta de coreção na tabela nos prejudica sobremaneira. Entendo que é preciso baixar os impostos para que haja aumento do empreendorismo e dos empregos mas creio que não pode ser as custas do sacrifício do suor dos trabalhadores assalariados e principalmente dos aposentados e idosos.
Essa falta de atualização da tabela do IR para PF desde 2015, é covarde e desumana com os trabalhadores que já ganham pouco, aí fica muito fácil bater recordes de arrecadação todo ano, em parte as custas dessa absurda falta de atualização da tabela do IR, fazendo com que quem ganha menos entre no rol de pagadores do IR, a correção mínima deveria ser com base na inflação, mas os nossos dirigentes do poder executivo, fingem não ver, porque lógico, a arrecadação aumenta sem esforço, então fica muito cômodo, mas maltrata demais os trabalhadores que ganham pouco e tem sua renda cada vez mais sem poder de compra por causa do aumento da inflação.
Espero que dirigentes do executivo tenham mais responsabilidade e respeito pelos trabalhadores desse País, pois eles carregam esse pesadíssimo piano, chamado País, nas costas.